domingo, 24 de março de 2013

Jasper Stuyven, um campeão do mundo na Volta ao Alentejo


Jasper Stuyven, belga de 20 anos da Bontrager, ex-campeão mundial júnior, vencedor do Paris-Roubaix júnior e marcado para um dia subir ao pódio do Inferno do Norte. Este é o vencedor da 31ª Volta ao Alentejo, o 31º vencedor diferente. Daniel Silva (Rádio Popular) e António Carvalho (LA-Antarte) foram as exceções numa prova dominada pelas equipas estrangeiras.

A etapa rainha da Volta ao Alentejo estava colocada logo à primeira etapa. Não é o programa ideal para uma prova mas foi o possível, uma vez que os municípios interessados em receber o final da Alentejana estavam no Sul da região mas era no Norte que estava o único município interessado em receber uma chegada e com possibilidade que essa chegada fosse mais dura.

A história da primeira etapa é fácil de contar. Uma fuga de seis homens chegou a ter 10 minutos de vantagem para o pelotão e alguns dos fugitivos ainda entraram adiantados na subida final, onde Daniel Silva (Rádio Popular-Onda) atacou para a vitória. Excelente vitória para a equipa boavisteira, que assim conquistou também o direito a andar de amarelo e certamente dá moral a Daniel Silva, um dos principais candidatos ao triunfo na Volta a Portugal deste ano.

Daniel Silva, vencedor da primeira etapa
As diferenças feitas na subida para o Marvão eram curtas, com 32 ciclistas a chegarem nos 30 segundos seguintes a Daniel Silva, e era de esperar que a Rádio Popular tivesse dificuldades em controlar a corrida nos três dias seguintes e que chegasse já muito desgastada ao último dia. Com três tiradas planas (apenas uma contagem de terceira categoria no total das três), era de prever três chegadas em pelotão compacto e movimentações mais perigosas apenas no último dia, onde havia cinco contagens de quarta categoria.

Porém o ciclismo é rico em surpresas e não raras vezes premeia os audazes, como aconteceu na segunda tirada. Muitos ataques desde o início, vários grupos numerosos que se destacavam do pelotão e voltavam a ser absorvidos, até que a oitenta quilómetros do final se formou na dianteira um grupo de onze corredores. Entre eles estavam três unidades da OFM-Quinta da Lixa, três da Etixx e dois da Bontrager, o que significava muita gente para se sacrificar em prol de colegas e tornar a perseguição numa árdua tarefa. Uma vez que a Efapel-Glassdrive e o Louletano-Dunas Douradas também estavam representados na frente, coube à Carmim e à LA-Antarte assumirem o comando do pelotão, contando com a ajuda dos jovens da Euskadi, equipa satélite da Euskaltel-Euskadi. A Rádio Popular, sem capacidade para mais, via a camisola amarela a sair do corpo de Daniel Silva.

Jasper Stuyven (Bontrager) foi o mais rápido entre os da frente e assumiu a liderança da classificação geral, agora com diferenças mais significativas, uma vez que o pelotão registou mais de um minuto de atraso e apenas quatro ciclistas estavam a menos de meio minuto de Stuyven. Chad Haga (Team Optum), Alejandro Marque e Delio Fernández (OFM) pareciam os únicos capazes de retirar a liderança a Stuyven, pois o quarto classificado era outro homem da Bontrager, Tanner Putt.

Em termos de equipas continentais, a Bontrager é uma das maiores fábricas de craques dos últimos anos e de lá já saíram, por exemplo, Taylor Phinney (BMC), Jesse Sergent (Radioshack), Alex Dowsett (Sky e atualmente Movistar), Joe Dombrowski (Sky) e Ian Doswell (Sky), apenas para referir alguns dos seus principais frutos. Não é então de estranhar que as etapas que se seguiram, apesar de muito atacadas, tenham sido bem controladas por esta formação norte-americana.

Com final ao sprint, a vitória na terceira foi para Ken Hanson (Optum), o mesmo que no domingo tinha sido o mais rápido na Aveiro-Fátima. Na quarta etapa, novamente norte-americanos em evidência. A Bontrager controlou a corrida até à última meta volante para que Stuyven arrecadasse mais uns segundos de bonificação e depois disso permitiu que um trio se adiantasse, formado por Diogo Nunes (Carmim-Tavira), Thomas Zirbel e Scott Zwizanski (Optum). Aproveitando a vantagem numérica, Zirbel arrancou para a vitória e, depois de deixar Diogo Nunes ir ao seu limite na tentativa de perseguição, Zwizanski arrancou para o segundo posto. O primeiro pelotão chegaria trinta segundos depois mas nele não estavam todos os homens que lutavam pelo pódio, partindo Chad Haga para a segunda etapa a 18s de Stuyven, Marque a 23 e Delio Fernández já a 54.

Eram apenas 135 km num circuito em torno de Santiago do Cacém, com as já referidas cinco subidas de quarta categoria (4 passagens + 1 meta), uma etapa que poderia ser difícil se existissem muitos adversários próximos da liderança mas que não era o caso. O pelotão entrou numeroso nos quilómetros finais e dificilmente a vitória fugiria a Stuyven, que entretanto tinha alargado a sua vantagem nas metas volantes.

António Carvalho, vencedor da última etapa
O vice-campeão nacional António Carvalho (LA-Antarte) foi o mais forte na chegada a Santiago do Cacém, relegando para o segundo lugar Haga, que terminava no mesmo posto da classificação geral. Alejandro Marque chegou no alongadíssimo pelotão e manteve o terceiro posto na geral da prova, ladeando Jasper Stuyven no pódio final.

A OFM-Quinta da Lixa venceu a classificação por equipas, Stuyven juntou as classificações por pontos e da juventude à geral e a montanha foi para o checo Karel Hnik da Etixx. Uma prova dominada por estrangeiros, com Daniel Silva e António Carvalho a serem as exceções.

Quem é Jasper Stuyven?

Jasper Stuyven, 21 anos por cumprir no dia 17 de Abril, é uma das maiores promessas do ciclismo belga.

Em 2008 (2º ano de cadete) foi campeão belga de fundo e em 2009 foi campeão mundial de juniores deixando em segundo Arnaud Démare, que entretanto já se afirmou com um dos melhores sprinters do mundo. No ano seguinte venceu o Paris-Roubaix júnior com o arco-íris vestido e terminou a temporada com a medalha de bronze na prova de fundo dos Mundiais.

O primeiro ano sub-23 costuma ser de adaptação, a não ser quando se é um fora-de-série, como é o caso. Stuyven foi segundo no Paris-Roubaix de Esperanças em 2011 e no ano seguinte foi para os EUA representar a Bontrager-Livestrong, uma das equipas de referência no que toca ao ciclismo de formação, talvez a única que se aproxima da Rabobank Continental neste aspeto.

Apesar dos resultados não terem sido tão bons, o primeiro ano na Bontrager permitiu-lhe correr provas como a Volta à Califórnia ou Volta a Utah, o que juntamente às provas de seleção sub-23 (Tour, Roubaix, Volta a Flandres e Mundiais) lhe deu mais maturidade para afrontar 2013. Na Volta ao Alentejo conquistou as primeiras vitórias desta que muito provavelmente será a última época antes de dar o salto para o World Tour. Em Agosto como estagiário ou em 2014, deverá passar para uma formação da elite mundial.

Notas finais

Esta é a terceira vez consecutiva que a Volta ao Alentejo é vencida por um estrangeiro de uma formação estrangeira, depois de Alexey Kunshin e Evaldas Siskevicius. Apesar de ser uma jovem promessa, esta é a situação ideal para a prova? Não. A organização tem culpa? Não.

É mais vantajoso para a promoção da prova e do ciclismo nacional que o vencedor seja um David Blanco ou Héctor Guerra, apenas para referir os últimos dois vencedores de equipas nacionais. Mas uma vez que nos últimos anos as formações lusas têm perdido qualidade e os melhores ciclistas nacionais têm ido para o estrangeiro, a única forma de garantir que vence um representante do ciclismo nacional passa por não convidar equipas estrangeiras ou convidar as piores possíveis, como a Konya que esteve na Volta a Portugal 2011. Defender essa ideia (e infelizmente há quem a defenda) é perigoso para o ciclismo português. Para que o nosso pelotão evolua, as corridas têm que ser o mais competitivas possível.

Esta foi uma boa Volta ao Alentejo, muito disputada, decidida onde não se esperava e com resumos diários curtos mas de qualidade, que permitiram o acompanhamento diário a quem gosta da modalidade.

*****

18 comentários:

  1. Boas!

    Bom resumo daquela que foi uma boa prova.

    Na minha opinião para uma prova que teve a etapa rainha logo no primeiro dia, até foi mesmo muito boa!

    Defendo sinceramente que devemos sempre trazer a Portugal as melhores equipas continentais e Continentais Profissionais que seja possivel, ou o nosso nivel de ciclismo desce cada vez mais.

    Tal como já tinha referido num comentário meu anterior aqui no blog a Bontrager é uma grande equipa, e adorava ver a mesma na Volta.

    Para mim a grande falha das equipas nacionais, e do conhecimento que tenho, é mesmo uma grave falta de planeamento na maioria das equipas, e um apontar talvez (digo eu) excessivo para a Volta, poucas são as equipas nacionais que "dividem" os ciclistas pelas provas, e que os fazem ganhar ritmo cedo, aqui a falta de provas em solo nacional penso que faz muito ao caso também, mas tal como se viu na volta ao Algarve alguns em Portugal andam a sério, outros andam a brincar ao ciclismo. E isso sem duvida é uma das maiores razões para não termos vencedores, neste caso, na volta ao alentejo. Se bem que com este vencedor a vitória não vai nada mal entregue. espero que a Bontrager esteja cá na Volta, com os melhores, se bem que deve calhar mais ao menos na altura do tour de Utah, o que certamente nos retira a Bontrager.

    Já agora, e depois de se fazer uma discussão sobre a criação de uma equipa continental profissional Portuguesa, porque não um artigo sobre a Bontrager e sobre a Rabobank (Não gosto nada de dizer Rabobank Continental, porque agora já não há Rabobank World Tour, por isso esta agora é a Rabobank)

    Só uma correção que em nada belisca o texto, é Iam Boswell ; )

    Cumprimentos

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  2. SR também boa opção, acho que falar sobre as 3 grandes formações de ciclistas a nível mundial, a bontrager e a rabobank são as melhores, mas depois há uma assim ainda com um projeto curto mas que forma bons ciclistas que é a leopard trek continental (onde está o fábio silvestre)... Quanto às equipas nacionais, enquanto houver crise não haverá uma preparação de uma calendário feita de uma forma decente, para mim tem de haver esforços por parte de toda a gente envolvida no ciclismo nacional para tentar ter provas já no início de Fevereiro, antes da volta ao Algarve, para ser uma preparação da mesma, depois não haver quase um mês de paragem até à segunda prova, e tentar trazer equipas cada vez melhores para os pelotões que correm as provas. Acho que por exemplo uma aliança espanhola com portuguesa era bem feito porque assim havia uma equipa Ibérica e permitia haver também que houvesse quase a criação de um calendário ibérico de forma a juntar sempre bons pelotões

    É a minha opinião e neste momento tem de haver uma equipa profissional continental para impulsionar o ciclismo português, e gostava de ver nessa equipa grandes figuras atuais do ciclismo português. não digo o rui costa nem o tiago machado, mas por exemplo o bruno pires, o nélson oliveira, manuel cardoso, andré cardoso e como diretor desportivo o josé azevedo

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  3. Mais uma bela análise e penso que a Volta ao Alentejo se poderá orgulhar de ter na sua história de vencedores um ciclista como o Jasper Stuyven que num futuro não muito longínquo irá dar muito que falar...se olhar-mos para os últimos vencedores ao serviço de equipas estrangeiras reparamos que essas equipas que venceram individualmente a Volta ao Alentejo estiveram depois no mesmo ano presentes na Volta a Portugal, pode ser mera coincidência mas seria interessante se acontecesse o mesmo com a Bontrager se bem que eu acho que em Agosto há várias corridas nos Estados Unidos e eles devem ficar por lá. Quanto à participação de equipas estrangeiras nas nossas corridas eu também sou da opinião que devemos ter por cá as melhores Continentais Profissionais assim como as melhores Continentais.

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  4. Nuno Miguel a leopard também é bem lembrada sem suvida, se bem que essa ainda é uma escola bastante recente, mas gostava muito de os ter na Volta a Portugal, de preferencia para tentarem levar o Fábio Silvestre a umas vitórias em etapa, voltando ao tema das escolas faz-se assim,um artigo sobre a Rabobank e a Bontrager, outro sobre a Leoparde a Euskadi! Já que a escola Basca também é muito interessante.

    Sem duvida que a crise afeta, principalmente ao nivel de não haver provas suficientes cá, uma vez que para as equipas é quase impossivel ir ao estrangeiro, ou muito dificil pelo menos!Mas o planeamento não é só uma questão de dinheiro, é também uma questão de bom senso, que por vezes falta nas equipas profissionais portuguesas, por vezes és chamado na véspera para correr no dia seguinte, isso não cabe na cabeça de ninguém.

    Eu sou 100% a favor de se trazerem sempre as melhores continentais e continentais profissionais possiveis, já as world Tour, só mesmo para a volta ao Algarve, porque para virem cá como vinham só para passear não me parece o melhor.

    Uma união ibérica, se fosse bem feito, na minha opinião era uma grande mais valia, porque em Espanha, tirando as potencias Movistar e Euskaltel, o resto também anda fraquinho, estilo Portugal, perderam-se muitas equipas, e muitas provas sofrem cortes ou desaparecem, por isso um unir de esforços, BEM FEITO, podia ser benéfico.

    Adorava também uma equipa continental profissonal Portuguesa, com uma grande maioria de portugueses, e uns 4 ou 5 estrageiros, de preferencia espanhois que fiquem de fora do WorldTour por falta de pontos, estilo Txurruca, um bom ciclista que certamente traria vitórias e muita experiencia de mais alto nivel, e com espanhois quem sabe se umd ia não surgia a oportunidade de participar na Vuelta, e até mesmo, que não me parece dificil, idas à volta á Catalunha, Pais Basco, classica de San sebastian. Mas não gostava que os portugueses que estão no estrangeiro viessem para uma equipa dessas, a não ser se não conseguissem contrato nas WorldTour, ou outras continentais profissionais, porque na minha opinião devia-se era fazer uma equipa destas para funcionar como montra de mais portugueses, portanto, por cada um que viesse, era um que "ficava" em portugal, e menos um lá fora! E acho que não faltavam bons ciclistas em Portugal para pelo menos a equipa ter aí uns 10 a 12 portugueses de boa qualidade, com mais uns 4 a 5 estrageiros, e 1 ou 2 portugueses que por algum motivo perdessem contrato com equipas continentais profissionais ou world tour e já deviamos ter grande formação...sonhar não custa! XD

    Cumprimentos




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  5. Sonhar nao custa não SR e a tua análise sobre a equipa continental profissional é mais ou menos parecida com a minha mas tenho uma opinião diferente e devido a uma situação atual da radioshack. Isto porquê? Porque eu sou Português e ao criarem uma equipa destas dimensões um Português teria de ser líder e acho que o Tiago, paesar de ser ciclista de grande nível, podia vir para esta equipa, porque trazia experiência de World Tour e também se se conseguisse um convite para a Vuelta, nada melhor do que ele para lutar por um top 20 ou por uma classificação secundária. Para mim a constituição seria a seguinte

    3 jovens promessas
    - Frederico Figueiredo que é um dos melhores trepadores sub-23
    - Leonel Coutinho que é um futuro grande sprinter
    - António Barbio que para mim se for bem trabalhado pode vir a ser um Rui Costa xD
    há bastantes outros, mas para mim estes são aqueles que podem ter uma grande evolução.

    7 gregários

    Ricardo Vilela
    Sérgio Sousa
    Vergílio Santos
    Domingos Gonçalves
    José Gonçalves
    David Livramento
    Nélson Oliveira (está em gregário porque apesar de grande evolução que possa ter para mim jovens promessas são sub-23 e se não me engano o Nélson já tem 24)

    3/4 corredores livres (líderes em provas de menor dimensão)
    António Carvalho
    Rui Sousa
    Filipe Cardoso
    Daniel Silva

    3 líderes

    Tiago Machado
    Manuel Cardoso
    Bruno Pires (acho que pode ser um bom líder para uma equipa continental profissional)


    BOM BOM era vir o Rui Costa xD mas mais ano menos ano o Rui vai ser líder da Movistar ;)


    Portanto sobre a equipa quem tiver sugestões diferentes se quiser diga, mas para mim este tema da equipa era um bom tema porque há bastante ciclista que pode ser de qualidade para formar esta equipa e se o Rui um dia não tiver que escrever esta pode ser uma ideia

    Cumprimentos

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  6. Ora aí está uma boa constituição, mas a minha seria subestancialmente diferente, apesar de a ideia ser praticamente a mesma, vamos ver se o carrovassoura cria um post sobre o assunto para se discutir por lá, se não também listo os "meus escolhidos" aqui (Quem ler isto até parece que sou o team manager) lol

    Cumprimentos

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  7. Ahaha SR olha falas em team manager, que podia ser o José Azevedo, para mim ele faria o que faz o Eusébio Unzué na Movistar.

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  8. Nunca se sabe...o Unzué fazia bem,mas era se fizesse do Rui Costa um vencedor de uma grande volta! Isso é que era : )

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  9. Isso é o desejo dele, porque o Cobo já não é o mesmo e o Valverde mais 3 anos e já não tem pedalada e o Rui daqui a 3 anos está naquela idade de campeão entre os 29/30 anos

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  10. Respondendo ao desafio lançado pelo Nuno Miguel e pelo SR esta era a equipa portuguesa continental profissional que eu constituiria para 2014 e que seria formada por 16 corredores (12 portugueses e 4 estrangeiros.

    - Rui Sousa
    - Sérgio Ribeiro
    - Filipe Cardoso
    - Ricardo Mestre
    - André Cardoso
    - Daniel Silva
    - José Mendes
    - Manuel Cardoso
    - Pedro Paulinho
    - José Gonçalves
    - Fábio Silvestre
    - António Barbio
    - Arkaitz Durán
    - Alejandro Marque
    - John Ebsen
    - Dylan Girdlestone

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  11. Ok Pengo só queria saber quem seria o líder ou quem seriam os líderes?

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  12. Ora portanto, e visto que já temos várias sugestões, aí vão aqueles que eu escolheria para este ano, ou seja tendo em conta que esta equipa começava na época de 2013.

    Tal como referir não faria regressar nenhum português, a menos que algum deles não tivessem equipa, os estrangeiros serão espanhóis acima de tudo para que isso ajude a uma chamada à Vuelta, e penso que não escolhi nenhum com passado “complicado”, se escolhi foi porque não me lembrei do passado! LoL Também não escolhi nenhum ciclista sub 23, porque esses já são para o próximo ano!

    -Daniel Silva
    -Joni Brandão
    -Rafael Silva
    -Luís Afonso
    -Gonçalo Amado
    -Edgar Pinto
    -António Carvalho
    -César Fonte
    -Bruno Silva
    -Samuel Caldeira (mais para ter mais um homem rápido, uma vez que não estou a ver assim nenhum mais jovem fica este provisoriamente).

    Dois mais experientes que já tiveram alguma experiencia a correr no estrangeiro

    -Hugo Sabido
    -Hernâni Broco

    Uma exceção nos estrangeiros por não ser alguém com experiencia do WT

    -Alejandro marque

    Estrangeiros
    -Sergio Pardilha
    -Amets Txurruka
    -Daniel Navarro

    Ficam 16, assim sobrava sempre espaço para algum português “recambiado” ou para um estrangeiro de qualidade e que acrescentasse experiencia à equipa.

    Cumprimentos

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  13. Ok SR, mas nessa equipa para a Volta ia haver muita confusão de interesses, com o Navarro para mim a ser o melhor trepador e depois em segunda linha o Pardilha e o Txurruka. Gosto bastante mas se calhar tirava o Pardilha e colocava o Arroyo, por uma simples razão, numa etapa que acabe a descer e o Arroyo numa fuga, temos homem para atacar a descida totalmente a top speed portanto era o que mexia na tua equipa só isso

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  14. Olha que tambem pensei no Arroyo, mas acabei por decidir pelo Pardilha! Mais pela idade!

    Sim a ideia era mesmo ter uma equipa com muitas opções, numa eventual Vuelta o Navarro seria um lider sem duvida, e os outros excelentes ajudantes, na Volta pela idade e pelo que ainda pode vir a dar, o mais lider seria o Daniel Silva. Mas a ideia era mesmo ter várias soluções,e poder apontar cada uma das soluções a cada uma das provas, por exemplo se a equipa fosse à volta ao País Basco, o lider seria o Txurruka, numa volta com o contrarrelogio a ser decisivo e com alguma montanha o Sabido era um nome a ter em conta, por exemplo na algarvia o lider podia ser outro, o importante era que se projetassem ciclistas portugueses e o ciclismo portugues!

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  15. Nuno Miguel os líderes poderiam ser vários..dependia sempre das provas em que a equipa participasse e do tipo de percurso que cada prova tivesse. Não vale a pena dizer se era este ou aquele pois cada um tem as suas características e cada prova é uma prova..há homens para todos os terrenos e homens também dispostos apenas para trabalhar em prol do colectivo, limitei-me apenas a definir um plantel.

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  16. Ok, SR a minha ideia é de não só proteger o ciclismo português como lança-lo na ribalta, por isso a equipa que escolhi seriam para a época de 2014 e tinha o Tiago mesmo para ter um grande homem para a geral da Vuelta por exemplo não digo que as outras competições nao importem, mas se na Vuelta o Tiago alcançasse um Top-10, teria mais significado do que por essa tal minha equipa ganhar a Volta, porque já se viu que as equipas portuguesas estão sempre bem na Volta, mas a Vuelta tem outro estatuto por isso também está no WT

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  17. O pengo fez um plantel com uma ideia estilo a minha!

    Ah sim sem duvida Nuno Miguel, um top 10 na Vuelta era mesmo algo de extraordinário, tendo em conta que seria uma equipa continetal Profissional, e para 2014 o Machado deveria ser mesmo das melhores opcções,mas na Vuelta e para ir à vuelta, acho que ter um espanhol a lider era importante!

    De qualquer das maneiras, o importante era haver uma equipa destas, e com qualquer um dos 3 planteis até agora apresentados, não se fazia má figura certamente!

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  18. Já se viu que ideias não faltam e provavelmente há pessoas que querem que isto aconteça, uma delas é o Vidal Fitas que também era um bom Diretor Desportivo para a equipa, mas aqui em Portugal já se viu que ninguém aposta forte no ciclismo, há várias empresas que podem dar dinheiro suficiente para 3 épocas como continental profissional, uma das empresas é a EDP que teve um ano 2012 com lucros senão me engano e que dava para se mostrar ao Mundo, mas pronto outras das coisas importantes para essa equipa era também usar equipamento português como a Jorbi para as bicicletas, a onda para os equipamentos e não sei se há marca de capacetes, mas pronto. Outra coisa que me lembrei é que o Rui acho que acaba no final deste ano o contrato com a Movistar o que se isto acontecesse ele também poderia vir para a equipa o que seria ótimo!! xD

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