quinta-feira, 23 de junho de 2016

Tour de France 2016: Perfis das 21 etapas

O calor já se sente e todos sabemos o que significa: vem aí a Volta a França. Este ano com uma edição muito montanhosa, com oito etapas de montanha, quatro delas com final em alto, e dois contrarrelógios, sendo um deles quase uma crono-escalada. Dificilmente será tão espetacular e emocionante quanto o último Giro, mas é a prova onde todas as vedetas estão presentes.

E este é o artigo com os perfis das 21 etapas do Tour.


Ver perfis:
(poderão ver os perfis das etapas ao longo do artigo ou clicando no número da mesma em cima. E ao longo da prova estará o mapa do Giro ali no lado esquerdo, bastando clicar nele para vir ter a este artigo).

A Normandia recebe a Grand Départ do Tour 2016, a partir do Mont-Saint-Michel, com a hipótese dos sprinters lutarem pela primeira camisola amarela em perspetiva. Trata-se da primeira etapa e suficientemente nervosa por isso, mas poderá alguma equipa tentar cortar o pelotão se o vento estiver para isso propício.


Etapa 1, 2 de julho

A primeira camisola amarela não se deverá estender muito, uma vez que ao segundo dia a meta está instalada num topo. Primeiro há uma contagem de montanha de terceira categoria (1,9 km @ 6,5%) e os últimos 700m a 5,7%. Não sendo decisivo para as contas finais, é o suficiente para eliminar os sprinters que tenham disputado a vitória no primeiro dia.
Etapa 2, 3 de julho

Seguem-se duas etapas para sprinters, as mais longas (223,5 e 237,5) destas três semanas, importantes para se começar a perceber quem será o sprinter dominante desta edição... se houver um sprinter dominante. Lembrando que os dois teoricamente mais fortes, Marcel Kittel e André Greipel, disputam a liderança da sua seleção para o Mundial do Qatar.


Etapa 3, 4 de julho
Etapa 4, 5 de julho

A quinta etapa, já pelo maciço central, é um constante sobe e desce, mais uma vez para lá dos duzentos quilómetros, e apesar de não esperar diferenças entre os favoritos aos pódio final, pode ser uma das etapas mais interessantes da prova. Uma dessas que acaba vencida por um ciclista irrequieto como Tony Gallopin, alguém que entre na fuga certa, ou Peter Sagan. E antes dos Pirenéus, mais uma etapa para sprinters.


Etapa 5, 6 de julho

Etapa 6, 7 de julho

A dose de Pirenéus é composta por três pratos pesados, de difícil digestão. A primeira etapa é marcada pela descida entre o Col d'Aspin e a meta e a segunda também não termina em alto, mas tem quatro montanhas, começando no Tourmalet e terminando no, também histórico, Peyresourde. A etapa rainha é no domingo, com chegada em Andorra (10,1 km @ 7,2%) e será uma das mais duras deste Tour, talvez o local para o ataque da Sky, estilo Ax-3-Domaines 2013, estilo La Pierre-Saint-Martin 2015.


Etapa 7, 8 de julho
Etapa 8, 9 de julho
Etapa 9, 10 de julho

Seguem-se duas etapas de transição, com chegadas para sprinters, mas a transição entre Pirenéus e Alpes faz-se passando pelo Mont Ventoux (15,7 km @ 8,8%), que marcará a semana. Será na quinta-feira e como sempre a etapa quase toda ela plana até ao início do derradeiro colosso, porque nas redondezas não é possível mais do que isso.


Etapa 10, 12 de julho
Etapa 11, 13 de julho
Etapa 12, 14 de julho

Depois de Pirenéus e Ventoux, quem ainda estará na luta? Esperemos que vários ciclistas para que a corrida seja mais interessante que no ano passado. E quem não for contrarrelogista, terá que penar no dia seguinte para se manter na contenda, no único crono plano. Para minimizar as perdas, vale que são "apenas" 37,5 quilómetros, sendo que os primeiros 7 a uma média de 4,8% de inclinação. Depois há trinta quilómetros para Nairo Quintana, Fábio Aru e companhia tentarem reduzir os danos.


Etapa 13, 15 de julho
O segundo dia de descanso será apenas na última terça-feira. Antes disso, no sábado o pelotão terá a última oportunidade para sprinters antes de Paris, no domingo, com muita gente já atrasada na geral e com muitos ciclistas e equipas já desiludidos com a sua prestação, uma excelente oportunidade para uma fuga vingar, e na segunda-feira um sprint algo seletivo pelo seu final. O dia de descanso será passado em Berna.


Etapa 14, 16 de julho
Etapa 15, 17 de julho
Etapa 16, 18 de julho
A última semana é curta mas muito dura e por isso mesmo propícia a desfalecimentos, sobretudo no primeiro dia após descanso.

A semana - porque as semanas numa prova de três semanas iniciam-se e findam-se quando há um dia de descanso - abre com uma chegada em alto, em Finhaut-Emosson (10,4 km @ 8,4%), e segue com um interessantíssimo contrarrelógio. São dezassete quilómetros de extensão, 10,5 dos quais a subir com 6,2% de inclinação média. Mesmo que não lhe chamem, tem a dureza de uma crono-escalada, com os quatro primeiros quilómetros planos e os dois últimos a descer para disfarçar.


Etapa 17, 20 de julho
Etapa 18, 21 de julho

Ainda há algo em aberto? Previsivelmente a camisola amarela já estará entregue, mas se não for o caso, se a diferença for inferior a dois minutos, poderá ainda haver esperança. Ainda que as duas últimas etapas de Alpes sejam curtas, como foram as duas últimas jornadas competitivas (para a geral) no Giro, incluem cada uma delas uma contagem de montanha de segunda categoria, duas de primeira e uma de especial.

A etapa de sexta-feira terá será a última com final no alto, no Mont Blanc (9,8 km @ 8%), e a de sábado terá final em Morzine, doze quilómetros depois do Col de Joux-Plane (11,6 km @ 8,5%), cidade e montanha que para sempre ficarão recordados como palco da DisneyLandis.


Etapa 19, 22 de julho
Etapa 20, 23 de julho

No final, sempre teremos Paris.

Etapa 21, 24 de julho

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Este artigo estará durante todo o Tour disponível através do mapa no lado esquerdo do blog. Até ao arranque do Tour haverá ainda mais 2-3 artigos de antevisão e depois durante o Tour o acompanhamento que já estão habituados, aqui, na página do Facebook e no Twitter.

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