Semana que começou com a vitória de Alejandro Valverde na Volta à Andaluzia e terminou com o mau tempo a cancelar clássicas em que estava prevista a participação de portugueses. Ainda assim, André Cardoso, Manuel Cardoso e Fábio Silvestre em França, e Ricardo Mestre e José Mendes em Espanha estiveram em ação. E já cheira a Paris-Nice.
Volta à Andaluzia
Depois de uma boa Volta à Andaluzia no ano passado, a deste ano foi uma seca ao nível de 2011. Alejandro Valverde venceu o prólogo e apenas teve que manter a liderança nas restantes três etapas, duas delas vencidas por Jonathan Hivert (Sojasun) e a última novamente por Valverde.
É sempre bom para uma prova que o vencedor seja uma estrela como Valverde (que não tem culpa do percurso), capaz de chamar à atenção dos jornalistas desportivos por todo o lado, mas é uma seca que a etapa em que se fazem maiores diferenças seja a primeira e a partir daí o líder e a sua equipa apenas tenham que controlar.
De elogiar sim a politica de comunicação da organização. De 31 de Dezembro até 15 de Fevereiro lançaram 26 comunicados de imprensa, o que permite criar interesse sobre a prova, quer nos adeptos, quer na comunicação social. Como cheguei a twittar, mesmo que não quisesse, eu era obrigado a estar informado sobre a prova, porque ela estava constantemente a ser falada em vários sites que visito frequentemente.
E a camisola da montanha, porque não tinha patrocinador, foi transformada na Camisola Abre os Olhos, Respeita o Ciclista, numa bonita campanha de sensibilização para que acabem as mortes de ciclistas (profissionais ou de lazer).
O pódio ficou completo com Jurgen Van Den Broeck (Lotto) e Bauke Mollema (Blanco).
De elogiar sim a politica de comunicação da organização. De 31 de Dezembro até 15 de Fevereiro lançaram 26 comunicados de imprensa, o que permite criar interesse sobre a prova, quer nos adeptos, quer na comunicação social. Como cheguei a twittar, mesmo que não quisesse, eu era obrigado a estar informado sobre a prova, porque ela estava constantemente a ser falada em vários sites que visito frequentemente.
E a camisola da montanha, porque não tinha patrocinador, foi transformada na Camisola Abre os Olhos, Respeita o Ciclista, numa bonita campanha de sensibilização para que acabem as mortes de ciclistas (profissionais ou de lazer).
O pódio ficou completo com Jurgen Van Den Broeck (Lotto) e Bauke Mollema (Blanco).
Tour de Langkawi
No outro lado do mundo, na Malásia, a meio da semana iniciou-se o Tour de Langkawi. Theo Bos, para continuar o seu bom momento (e da sua equipa), venceu as duas primeiras etapas, enquanto que a terceira foi para o chinês Meiyin Wang, protagonizando uma das maiores surpresas da história da prova. Wang fez parte de uma fuga de cinco asiáticos que chegaram a ter doze minutos de vantagem e terminou com três sobre o grupo principal, onde estavam os chefes-de-fila das equipas World Tour e Continentais Profissionais.
Ao sprint, Francesco Chicchi (Vini Fantini) venceu ontem a quarta etapa e esta madrugada o colombiano Julian David Arredondo (Team Nippo) venceu a etapa rainha e assumiu a liderança.
Se alguns estavam na Omloop já a pensar na Kuurne-Brussel-Kuurne do dia seguinte, o plano saiu falhado, pois a corrida foi cancelada devido ao mau tempo (muita neve).
Os dois portugueses voltaram a correr no dia seguinte na Clássica de Almeria, prova talhada para sprinters onde lhes cabia adoptar outra postura, mais de apoio aos seus colegas e menos preocupados com a sua classificação individual. Mark Renshaw deu mais uma vitória à Blanco, à frente de dois homens que venceram etapas nas última Volta a Portugal: ReinardrtJanse Van Rensburg (Argos-Shimano) e Francesco Lasca (Caja Rural). Mestre e Mendes chegaram num segundo grupo a 2'52'' da frente.
Na Suíça foi adiado o GP Cidade de Lugano, onde estavam inscritos os quatro portugueses da Ceramica Flaminia: Amaro Antunes, António Barbio, Pedro Paulinho e Rafael Reis.
No sábado uma clássica espetacular, a Strade Bianche, que já aqui foi apresentada, bem como a Roma Maxima que se disputará no domingo.
Para fechar a semana, o arranque do Paris-Nice com Rui Costa. Um prólogo de 2,9 km, uma chegada em alto numa primeira categoria (13,8 km a 6,6%) e a crono-escalada no Col d'Èze (9,6km a 4,7%) serão os pontos decisivos e penso que um lugar entre os dez melhores é possível para o Rui.
Ao sprint, Francesco Chicchi (Vini Fantini) venceu ontem a quarta etapa e esta madrugada o colombiano Julian David Arredondo (Team Nippo) venceu a etapa rainha e assumiu a liderança.
Omloop Het Nieuwsblad
Na prova de abertura do calendário belga e das clássicas da Primavera, a Omloop Het Nieuwsblad, houve surpresa. Com -1ºC à partida, grande parte dos favoritos passou ao lado da corrida e a vitória terminou disputada num sprint a dois entre Luca Paolini (Katusha) e Stijn Vandenbergh (Omega Pharma-Quick Step). O favoritismo estava claramente do lado de Paolini, que é mais rápido e tem menos 25 centímetros de altura, uma grande vantagem na hora de ir na roda e se proteger do vento. O italiano confirmou o favoritismo e a um minuto chegou um grupo de oito perseguidores, entre eles três dos que aqui tinham sido apontados como homens a ter em conta: Geraint Thomas, Greg Van Avermaet e Jurgen Roelandts. O pelotão chegou com mais de seis minutos de atraso.Se alguns estavam na Omloop já a pensar na Kuurne-Brussel-Kuurne do dia seguinte, o plano saiu falhado, pois a corrida foi cancelada devido ao mau tempo (muita neve).
Volta a Múrcia e Clássica de Almeria
Depois da Volta à Andaluzia terminada na quarta-feira, Espanha tinha duas provas de um dia no fim-de-semana, a Volta a Múrica e a Clássica de Almeria. A prova murciana, com um percurso muito acidentado e cinco contagens de montanha, teve como vencedor Daniel Navarro, agora ao serviço da Cofidis. O ex-gregário de Contador atacou já na subida final e conseguiu manter-se na frente até à linha de meta, onde Bauke Mollema foi segundo e Valverde terceiro. José Mendes foi 14º a oito segundos, dando seguimento ao bom momento de forma evidenciado no Tour de San Luis, e Ricardo Mestre foi 28º a 1'11''.Os dois portugueses voltaram a correr no dia seguinte na Clássica de Almeria, prova talhada para sprinters onde lhes cabia adoptar outra postura, mais de apoio aos seus colegas e menos preocupados com a sua classificação individual. Mark Renshaw deu mais uma vitória à Blanco, à frente de dois homens que venceram etapas nas última Volta a Portugal: ReinardrtJanse Van Rensburg (Argos-Shimano) e Francesco Lasca (Caja Rural). Mestre e Mendes chegaram num segundo grupo a 2'52'' da frente.
Clássica Sud Ardèche
Em França também houve prova anulada pelo mau tempo. A Clássica La Drôme foi cancelada pela neve e os ciclistas tiveram que esperar pelo dia seguinte para sair para a estrada, na Clássica Sud Ardèche. Mathieu Drujon (BigMat) foi o vencedor, André Cardoso 43º a 6'27'', Manuel Cardoso e Fábio Silvestre não terminaram a prova.Na Suíça foi adiado o GP Cidade de Lugano, onde estavam inscritos os quatro portugueses da Ceramica Flaminia: Amaro Antunes, António Barbio, Pedro Paulinho e Rafael Reis.
Esta Semana
O grande destaque desta semana vai para a Strade Bianche no sábado e para o arranque do Paris-Nice no domingo. Antes disso, na quarta-feira teremos o Le Samyn (Bélgica) onde possivelmente estará Manuel Cardoso e na quinta-feira o GP Cidade de Camaiore (Itália) com André Cardoso. Na sexta-feira arranca mais uma prova com portugueses, os 3 Dias de Flandres Ocidental, com um prólogo e duas etapas pouco acidentadas onde Tiago Machado e Nelson Oliveira poderão ambicionar uma boa classificação geral.No sábado uma clássica espetacular, a Strade Bianche, que já aqui foi apresentada, bem como a Roma Maxima que se disputará no domingo.
Para fechar a semana, o arranque do Paris-Nice com Rui Costa. Um prólogo de 2,9 km, uma chegada em alto numa primeira categoria (13,8 km a 6,6%) e a crono-escalada no Col d'Èze (9,6km a 4,7%) serão os pontos decisivos e penso que um lugar entre os dez melhores é possível para o Rui.
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