No Tour venceu a Orica. Na Volta haverá mesmo contrarrelógio coletivo? |
Ainda antes da apresentação da Volta a Portugal, quando o percurso da prova estava por oficializar, foi aqui escrito:
Antes de analisar as etapas propriamente, informo (ou relembro para quem já sabe) que um prólogo só pode ser considerado como tal se for contrarrelógio individual e não ultrapassar os oito quilómetros. Sendo este um crono coletivo, aos olhos dos regulamentos trata-se da primeira etapa.
A informação foi deixada até em letra de tamanho reduzido porque não era mais do que uma pequena nota. Porém, o tema está a dar que falar.
De 2004 a 2006 a Volta a Portugal teve apenas dez etapas, mas para 2007 conseguiu autorização para os onze, com a condicionante de que o primeiro seria um prólogo. Situação diferente vivem por exemplo as três grandes voltas, que têm licença para 21 etapas e por vezes optam por transformar a primeira em prólogo.
Quando saiu a público que a próxima Volta começaria com um contrarrelógio coletivo, achei interessante esclarecer que o mesmo não se poderia chamar prólogo, pois a confusão é frequente. No entanto, julguei que a organização da prova tivesse este ano autorização para fazer uma prova de onze etapas sem restrições.
Quando saiu a público que a próxima Volta começaria com um contrarrelógio coletivo, achei interessante esclarecer que o mesmo não se poderia chamar prólogo, pois a confusão é frequente. No entanto, julguei que a organização da prova tivesse este ano autorização para fazer uma prova de onze etapas sem restrições.
Ao ver o CRE ser apresentado como prólogo, achei que se tratasse de um caricato erro de apresentação, mas não mais do que isso: um erro de apresentação. No entanto, parece que é mais do que isso. Ontem A Bola publicou o seguinte:
Jordi Gual presidente do Colégio de Comissários que estará na Volta, declarou a A BOLA. «O prólogo só pode ser efetuado como contrarrelógio individual, por equipas conta como etapa. Aguardarei pelos documentos para enquadrar uma solução nos regulamentos», disse o comissário.Parece então que a Volta a Portugal continua limitada a dez etapas mais um prólogo, mas quem desenhou o seu traçado ignorou que contrarrelógio por equipas não é prólogo. Se foi como parece, é um enorme erro que tem que ser reparado.
As possíveis soluções são duas. Ou se ajusta a Volta a Portugal à autorização que tem, o que implica transformar o contrarrelógio coletivo num... prólogo. Ou se ajusta a autorização da UCI à Volta a Portugal, ou seja, a um mês da prova a UCI autoriza que a Volta a Portugal afinal tenha onze etapas. A primeira hipótese apenas depende da organização, mas poderia causar problemas com a Câmara Municipal de Lisboa. A segunda hipótese depende da influência de Artur Lopes na UCI (onde é vice-presidente) e poderá criar um precedente a ser seguido por outros organizadores.
De qualquer forma, não deixa de ser inquietante ver a Volta a Portugal apresentada com um percurso que não condiz com o estabelecido pela UCI e transmitido ao presidente do colégio de comissários.
É o des-norte completo na Rua de Campolide! Como é possível que estes assuntos não sejam revistos com o organizador antes da apresentação da Volta? Sendo a volta propriedade da Federação a mesma deve cuidar dela mesmo que a organização seja sub contratada a PAD (sei bem que tem agora outro nome, mas queria deixar bem expressa a empresa em causa). De qualquer modo, deixar transparecer agora que a questão está nas mãos do nosso amigo Artur, parece-me um exagero. A Direcção que assuma os seus erros junto do organizador e da CML.
ResponderEliminarBoa tarde, alguém conhece um site onde possa encontrar as classificações de todas as Voltas a Portugal ou pelo menos das mais recentes?
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