sábado, 3 de agosto de 2013

Volta a Portugal: percurso, favoritos e antevisão

Sem o pentavencedor David Blanco para defender o triunfo do último ano mas esperando-se uma edição muito disputada, na próxima quarta-feira irá para a estrada a 75ª Volta a Portugal, com um dos mais completos percursos dos últimos anos e Rui Sousa, Hugo Sabido, Hernâni Brôco e Daniel Silva como principais candidatos à conquista da prova.

Percurso

Do percurso falou-se quando foram conhecidos os locais de partida e chegada, mas a apresentação da prova veio revelar um percurso ainda mais interessante do que então perspetivado.

O primeiro dia tem um dos poucos pontos fracos do percurso, porque os regulamentos da UCI não permitem esta coisa de "prólogo coletivo", como a organização lhe vai chamar (eu chamar-lhe-ei primeira etapa). À margem dessa confusão, espera-se um bom espetáculo pelas ruas de Lisboa, em que as diferenças deverão ser curtas. Apontar favoritos é difícil. Para vencer um contrarrelógio coletivo tão curto é importante ter homens explosivos mas a falta de experiência neste tipo de provas poderá ser uma desvantagem para as equipas portuguesas. Os tempos da etapa serão tirados à passagem do terceiro ciclista de cada equipa e não do quinto como costuma acontecer.

A segunda etapa é a mais plana da Volta, com chegada a Aveiro, e ao terceiro dia os ciclistas chegam a Santa Luzia (Viana do Castelo), numa chegada que se espera muito bonita para o público local e para a transmissão televisiva. Não tanto para os ciclistas, que terão três quilómetros de subida a pouco mais de 4% e em piso empedrado, previsivelmente percorrido a todo o gás.

Se a Volta começa em Lisboa e ao terceiro dia já está em Viana do Castelo, é óbvio que onze etapas são mais do que suficientes para a Volta percorrer o país de Sul a Norte. Serve este aparte apenas para dizer que, enquanto algarvio, não me incomoda nada que a Volta a Portugal não venha ao Algarve. É que os municípios vivem uma fase de grande aperto orçamental, e se não têm condições para ter duas partidas e/ou chegadas de ciclismo no mesmo ano, prefiro que as autarquias algarvias abdiquem da Volta a Portugal e apostem naquela que é a prova mais interessante para o público que nela pode marcar presença: a Volta ao Algarve. Até porque a Algarvia capta mais atenção no estrangeiro.

À quarta etapa teremos a chegada a Fafe, no mesmo local de 2012, e na quinta etapa (que para a organização é a 4ª por causa do prólogo) haverá Senhora da Graça. Este ano a etapa será mais dura que nos últimos, com subidas a Santo António (3ª cat), Bigorne (3ª), Cumieira (3ª) e sobretudo a Barragem do Alvão (1ª) a 37 quilómetros da subida final. É longe, mas certamente o pelotão não chegará compacto a Mondim de Basto. Oliveira do Bairro recebe a última etapa antes do descanso, com um final numa rampita que servirá para impossibilitar a vitória a alguns sprinters.

A sétima tirada, com final em Castelo Branco, é ideal para chegada de um fuga, pois as equipas com ambições para a classificação geral deverão guardar forças para os três dias que se seguem.

A Serra da Estrela será o palco para duas etapas. Na quinta-feira os ciclistas subirão da Covilhã para as Penhas das Saúde (1ª cat), descem para Manteigas e sobem para as Penhas Douradas (2ª), descendo depois para a meta instalada em Gouveia (4ª). É uma etapa dura e que pode ser muito importante para as contas finais, mas talvez acabe por ser um aborrecimento se os ciclistas se limitarem a esperar os dias seguintes, esses sim, certamente decisivos.

Na nona etapa não há volta a dar: será determinante. Os ciclistas sobem à Portela do Arão (9,9km a 6,7%), descem dois quilómetros e sobem para a Lagoa Comprida (9km a 7,5%). Daí descem para a Seia, para enfrentarem a única contagem de especial categoria da Volta a Portugal, a subida à Torre, com 28 km de extensão a 5%, números que enganam, pois pelo meio existem duas fases de descida que não chegam para recuperar energias mas são suficientes para reduzir a inclinação média.

No sábado, contrarrelógio que liga Sabugal a Guarda, um percurso que já se percorreu em 2011 e se mostrou muito duro. Os trepadores agradecem que seja este o percurso e não o de Viseu ou de Leiria. Viseu acolherá sim as últimas pedaladas, com o circuito da consagração. Esperemos que Viseu continue a apoiar a Volta a Portugal depois da saída de Fernando Ruas (presidente da Câmara que cumpre o último mandato).

Favoritos

Esta Volta a Portugal não tem um claro favorito à partida como eram no ano passado Ricardo Mestre (que desistiu lesionado) e David Blanco (que venceu).

A Torre é uma subida de enorme dureza, como não existe outra em Portugal, e é difícil ter referências do que valem os ciclistas das equipas portuguesas, que durante a restante temporada não enfrentam tamanha dureza. O melhor ponto de comparação é olhar ao que fizeram em edições anteriores e nesse ponto destacam-se quatro ciclistas: Rui Sousa, Hugo Sabido, Hernâni Brôco e Daniel Silva.

Rui Sousa (Efapel-Glassdrive) foi terceiro em 2002, 2011 e 2012, já venceu na Torre (2008) e na Senhora da Graça (2012). A seu favor tem a alta montanha e contra si o contrarrelógio, mas neste percurso será mais fácil defender-se do que num percurso mais plano. É o ciclista no ativo que mais vezes subiu ao pódio da prova, mas sofreu vários problemas físicos ao longo da temporada e aos 37 anos a capacidade de recuperação já não será a mesma.

Na Efapel têm também Hernâni Brôco, 5º em 2010 e 2011. Em 2010 foi 3º na Srª da Graça e 2º na Torre mas perdeu o pódio no contrarrelógio. Em 2011 venceu na Srª da Graça, foi 2º no contrarrelógio mas perdeu o pódio na Torre. Estando no seu melhor todos os dias, poderá lutar pela vitória.

Hugo Sabido (LA-Antarte) é outro dos principais candidatos, depois de ser segundo na última edição. Foi na Torre que mais sofreu, mas a sua prestação de 2012 aumentou a sua confiança para preparar a Volta este ano. Sai prejudicado pela eliminação das bonificações, mas é um dos melhores contrarrelogistas do pelotão nacional e, defendendo-se na Torre, poderá repetir a presença no pódio... em qualquer posição.

Décimo em 2011, quarto no ano passado, a evolução de Daniel Silva (Rádio Popular-Onda) é evidente, tanto no contrarrelógio como na montanha. Como se viu na Volta ao Alentejo, carece de apoio da sua equipa (sobretudo devido à queda de Vergílio Santos nos Nacionais com fratura da bacia) mas poderá não ser problema. É que mesmo que chegue à amarela na Torre, não precisará de apoio para o crono nem para a etapa da consagração.

Num segundo patamar, surgem Arkaitz Durán (Efapel) e Eduard Prades (OFM-Quinta da Lixa). Ambos chegaram a Portugal depois de uma boa temporada no pelotão amador espanhol e Prades venceu recentemente no Troféu Joaquim Agostinho. Falta ver como resistirão à Torre e Prades terá contra si o contrarrelógio.

Pelas equipas estrangeiras destacam-se Sergio Pardilla (MTN) e Marcel Wyss (IAM). Pardilla tem estado mais apagado do que gostaria, mas foi 3º na edição de 2010. Já Wyss, que como estagiário da Scott chegou a liderar a juventude na Volta 2008, foi este ano 10º na Volta à Romandia.

Para os ciclistas de equipas estrangeiras a maior dúvida será o estado de forma. Porque para as formações nacionais, tudo gira em torno da Volta, mas para as estrangeiras é apenas mais uma prova no calendário. É interessante para os jovens testarem-se numa prova de tantos dias, mas não podem abdicar das restantes provas e fazer uma preparação focada na Volta.

Favoritos à vitória e ao pódio:
*****
**** Rui Sousa, Hugo Sabido, Daniel Silva e Hernâni Brôco
*** Sergio Pardilla e Arkaitz Durán
** Eduard Prades e Marcel Wyss

Equipas e outras figuras

A Efapel parte como equipa mais forte e com um grande bloco para suportar os seus líderes: Nuno Ribeiro (único ex-vencedor em prova), Sérgio Sousa, Ricardo Vilela, César Fonte e o campeão nacional Jóni Brandão. Depois de assumir o papel de lançador de Manuel Cardoso (na Liberty) e de Sérgio Ribeiro, Filipe Cardoso será a aposta para as chegadas ao sprint.

A LA-Antarte tem um bom leque de homens rápidos, com António Carvalho, Edgar Pinto e Rafael Silva, todos eles capazes de ultrapassar as subidas de média dificuldade, e ainda Bruno Silva, sobre os qual tenho alguma expectativa.

Louletano-Dunas Douradas terá agora como principal figura Jorge Montenegro, para procurar uma vitória em etapa. E têm o Carlos Oyarzun, contratado a pensar numa boa classificação geral, mas com um pequeno problema de quase dois mil metros de altura.

A Banco BIC-Carmim irá à caça de etapas. David Livramento poderá conquistar um lugar no top-10 da geral mas nenhuma equipa pode partir para a Volta apenas com esse objetivo e em Tavira sabem-no bem. David Livramento, Henrique Casimiro e João Pereira serão os principais trunfos para esse objetivo, sem esquecer Bruno Sancho, um dos melhores sprinters do pelotão nacional.

Mais a norte, a Rádio Popular conta com Domingos Gonçalves e a OFM-Quinta da Lixa com Gustavo César Veloso, Alejandro Marque e Délio Fernández, ciclistas completos que não serão para a classificação geral mas deverão dar nas vistas durante a Volta e Samuel Caldeira, o sprinter do conjunto do Sobrado.

Das equipas estrangeiras o ciclista mais conceituado é Gerald Ciolek (MTN-Qhubeka), ex-campeão do mundo sub-23 e sobretudo vencedor da Milano-Sanremo deste ano. A Caja Rural vem com Manuel Cardoso e Danail Petrov, a IAM com o sprinter Sébastien Hinault, a Bretagne com o luso-francês Armindo Fonseca, a Leopard Continental com Fábio Silvestre e o campeão europeu sub-23 Sean de Bie e a Cerâmica Flaminia com Amaro Antunes, António Barbio e Rafael Reis.

A lista completa de inscritos poderá ser vista aqui, clicando nos nomes de cada equipa.

Será uma Volta feita pelas equipas nacionais, como já vem sendo hábito há muitos anos.


Chave-da-corrida

Seguindo o guião, a Volta decidir-se-á na Torre e no contrarrelógio. As subidas para Barragem do Alvão, Penhas da Saúde e Penhas Douradas poderão ser atacadas, até é costume na Volta ver alguns ciclistas de top-10 a atacarem em etapas de transição mas não se espere que a prova fuja muito ao guião, até porque apenas a Efapel tem mais do que um trunfo para jogar.

Transmissão

A transmissão da Volta a Portugal será idêntica aos últimos anos: a partir das 15h na RTP Informação e a partir das 16h no canal principal. Os finais das etapas estão previstos entre as 17h15 e 17h45, de modo a dar tempo para um intervalo e cerimónia do pódio ainda antes das 18h.

*****
Este ano não haverá bonificações na Volta a Portugal. Sempre fui contra as bonificações e como tal vejo esta alteração com bons olhos. Porém, não existindo bonificações nem classificação das metas volantes, estas ficam sem grande interesse para a corrida. Servem apenas para dar pontos, mas esses irão na esmagadora maioria das vezes para ciclistas em fuga.

*****
A Volta a Portugal de Cadetes (8 a 10 de agosto) andará a par da Volta dos elites, terminando nos mesmos locais, com pouco mais de uma hora de antecedência. É uma forma de motivar estes jovens, dar mais destaque aos patrocinadores das equipas de cadetes e poupar nos custos de estrutura. As Voltas a Portugal do Futuro e de juniores deverão ser disputadas em moldes idênticos.

23 comentários:

  1. Que poderemos nós esperar dos jovens portugueses nesta volta?

    Estou particularmente interessado do Joni Brandão, no Ricardo Vilela, no Fabio Silvestre e no trio da ceramica flaminia.

    Com o Sergio Ribeiro finalmente apanhado (outro que aprendeu a subir tarde na carreira) até vejo com bons olhos a possibilidade do Fabio ganhar uma etapa. No entanto o Joni e o Ricardo irão estar um bocado tapados pelas obrigações de equipa e o trio a ceramica ainda não impressionou este ano. Além dsso o Amaro está a voltar de um longo período sem competir por causa dum virus por isso nem deve estar em grande fora.

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  2. Rui o director desportivo da OFM disse ontem numa entrevista ao jornal "OJogo" que o líder seria o Gustavo César Veloso.
    Das equipas estrangeiras acho que é de destacar também o Omar Fraile da Caja Rural que no ano passado foi 2º na juventude e acredito que possa fazer top-10 este ano.

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  3. A Lista Oficial de Inscritos ainda não saiu.........vamos esperar por Terça-feira, dia da apresentação para realmente se saber que estrangeiros vamos ter.

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  4. segundo o site biciclismo o trio da flaminia está reduzido a 2 pois Rafael Reis não aparece na lista

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  5. Em relação à Volta, penso que a etapa que liga Termas Monfortinho-GOUVEIA é uma etapa espectacular pois os ciclistas vão chegar à Covilhã com mais de 100 km nas pernas e os últimos 70 da etapa é sempre a subir ou a descer. Embora a organização considere a subida das Douradas 2 categoria para mim aquilo e de 1 categoria. Agora depende dos ciclistas do modo como abordem a subida das Penhas da Saúde sendo a subida mais difícil em portugal na minha opinião.

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  6. dudu o site oficial da prova da como inscritos os 3 portugueses...

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    1. Luís Caldas não te fies no site oficial da prova porque por exemplo a Rusvelo já comunicou que vai trazer apenas 8 ciclistas (saiem Boev, Serov e Klimov da lista inicial e entram Firsanov e Tatarinov) e a organização ainda não fez essas alterações!!!

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    2. confirma-se a exclusão do Rafael Reis, deve ser o próximo a sair da equipa...

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    3. Luís o Rafael não pode correr lesionado...primeiro está a saúde do atleta....

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    4. não sabia que estava lesionado...se assim é pior para ele...

      mas continuo a manter a opinião que a flaminia está a ser uma má opção para eles!

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  7. quero que ganhe um Português!o resto não interessa...

    Rui, podes explicar porquê que não gostas das "bonificações"?

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  8. Obrigado pelos comentários!

    Parrulo, em princípio todos vão à procura de uma vitória em etapa. No caso dos ciclistas da Efapel, mais limitados, mas sem esquecer que o César Fonte venceu uma no ano passado. Tudo dependerá das circunstâncias da corrida.

    O site da prova tem os ciclistas pré-inscritos. Segunda-feira será feita a atualização, pois as listas definitivas apenas são conhecidas com 72h de antecedência.

    Atento, cada um pode ver o ciclismo à sua maneira, mas para mim deve vencer o mais rápido. Com bonificações, temos casos como a vitória do Cobo na Vuelta, vencendo apesar de na estrada ter perdido 19 segundos para Froome (em bonificações ganhou 32). Ou casos em que o vencedor da primeira etapa não é o camisola amarela.

    Cumprimentos

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    1. e em termos de espectáculo?
      mete com maior frequência os "homens da geral" a lutar por vitorias em etapas e quem sabe pelas metas volantes.
      ----
      já que estamos agora na "onda" da Grandíssima vamos falar da era Cândido Barbosa. nos 3 anos em que lutou até ao fim pela vitoria na prova, foi sempre em busca de segundos nas etapas disputadas ao sprint, e até chegou mesmo a lutar por metas volantes para ganhar 3 segundos. para mim isso dá um colorido especial à corrida...
      nessa altura ele podia ter abdicado da luta pelos sprints numa ou noutra etapa. poupava energias, reduzida o risco de quedas,... MAS TAL NÃO ACONTECEU!

      tudo isto para só falar de um pequeno exemplo que ocorreu na nossa volta.
      muitos outros casos existem pelo mundo das bicicletas

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    2. Tenho a mesma opinião do Atento... a corrida vai chegar a uma altura em que alguns favoritos que estejam mais atrasados não vão mexer na corrida porque sabem que nem bonificações têm para recuperar o tempo perdido e dessa forma vão arriscar menos acabando por dar menos espectáculo...perde a Volta, perdem os amantes da modalidade...no final da etapa ficar em 1º, 2º ou 3º pode significar a mesma coisa do que ficar em 20º, 30º ou 40º...

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  9. Como algarvio que sou, e apesar de reconhecer que a equipa do Tavira se apresenta com a formação mais jovem e provavelmente mais fraca dos ultimos tempos, creio que, apesar de tudo é redutor considerar que o David Livramento vai lutar pelo top 10...

    Creio que ele tem capacidades para estar num top 6 e não nos podemos esquecer que ele será o chefe de fila da equipa, ao invés dos outros anos em que trabalhava para o Mestre e para o Blanco. O Tavira têm também dois trepadores em ascenção e pode animar as etapas de montanha. Considero que o pelotão nacional que se apresenta este ano, não obstante o aumento de equipas, está nivelado por baixo e esse factor não pode ser esquecido. Faltam "trutas" e nomes consagrados no pelotão nacional, pelo que, esta Volta vai ser muito aberta...

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    1. Pois Samuel mas o problema do Livramento é que ele não tem a qualidade que tinham o Mestre ou o David Blanco...por isso esse Top 6 parece-me complicado que vá acontecer...

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  10. Obrigado pelos comentários!

    Atento e Pengo, isso considerando que é espetacular ter um candidato à vitória a disputar sprints e metas volantes, o que não concordo. Para mim, em termos de espectacularidade, é irrelevante se um candidato à vitória anda a disputar sprints ou metas volantes. Aliás, espero que nunca se dê o caso da Volta a Portugal ser vencida em metas volantes e chegadas ao sprint. Claro, tratam-se de opiniões. Cada um com a sua. Se todos preferissem as morenas, coitadas das loiras.

    Samuel Mealhada, top 6, top 7, top 32, top 57... quem inventou esta moda do top-tudo? (eu sei, eu sei, foi num canal por cabo). Quando me refiro a top-10, não é exatamente ao 10º lugar. É que existe o vencedor, o segundo, o terceiro, o quarto e o quinto lugares já são praticamente equivalentes e do sexto ao décimo é tudo igual.

    Cumprimentos!

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    1. Caro administrador do blo a organização da Volta ao abolir as bonificações irá dar poucas possibilidades de alternância da camisola amarela, pelo menos até a Senhora da Graça....acha isto interessante do ponto de vista competitivo????

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  11. Como algarvio, também sinto o mesmo que tu pelo Algarve não estar na Volta.
    Como não vai ser um corredor do CCT a vencer (espero estar enganado, claro :P ), que vença o meu homónimo Hugo Sabido.
    E que deem liberdade ao João Pereira!

    Abraço, Hugo

    PS: Rui, o teu blog está bastante apelativo ;)

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  12. Lista Oficial de Inscritos:


    LA Alumínios-Antarte (Por):

    1 - Hugo Sabido, Por
    2 - António Carvalho, Por
    3 - Bruno Silva, Por
    4 - Edgar Pinto, Por
    5 - Hugo Sancho, Por
    6 - Pedro Paulinho, Por
    7 - Márcio Barbosa, Por
    8 - Rafael Silva, Por
    9 - André Mourato, Por

    Diretor Desportivo: Mário Rocha, Por

    Efapel-Glassdrive (Por):

    11 - Rui Sousa, Por
    12 - Arkaitz Duran, Esp
    13 - Filipe Cardoso, Por
    14 - Joni Brandão, Por
    15 - Nuno Ribeiro, Por
    16 - Hernâni Broco, Por
    17 - Sérgio Sousa, Por
    18 - César Fonte, Por
    19 - Ricardo Vilela, Por

    Diretor Desportivo: Carlos Pereira, Por

    Rádio Popular-Onda (Por):

    21 - Daniel Silva, Por
    22 - Célio Sousa, Por
    23 - Virgílio Santos, Por
    24 - Javier Ramirez, Esp
    25 - David Gutierrez, Esp
    26 - Nunos Matos, Por
    27 - Domingos Gonçalves, Por
    28 - Adrien Lopez, Esp
    29 - Ricardo Ferreira, Por

    Diretor Desportivo: José Santos, Por

    Louletano-Dunas Douradas (Por):

    31 - Victor Valinho, Por
    32 - Carlos Oyarzun, Chi
    33 - Raul Alarcon, Esp
    34 - Antonio Olmo, Esp
    35 - Jorge Montenegro, Arg
    36 - Rui Vinhas, Por
    37 - Micael Isidoro, Por
    38 - Luís Silva, Por
    39 - Raul de Mateos, Esp

    Diretor Desportivo: Jorge Piedade, Por

    Banco Bic-Carmim (Por):

    41 - David Livramento, Por
    42 - Daniel Mestre, Por
    43 - Diogo Nunes, Por
    44 - Tomás Metcalfe, Gbr
    45 - João Pereira, Por
    46 - Henrique Casimiro, Por
    47 - Bruno Sancho, Por
    48 - Igor Silva, Ang
    49 - Walter da Silva, Ang

    Diretor desportivo: Vidal Fitas, Por

    OFM-Quinta da Lixa (Por):

    51 - Gustavo César Veloso, Esp
    52 - Alejandro Marque, Esp
    53 - Délio Fernandez, Esp
    54 - Samuel Caldeira, Por
    55 - Hélder Oliveira, Por
    56 - Mário Costa, Por
    57 - Eduard Prades, Esp
    58 - Luís Fernandes, Por
    59 - Jesus Bravo, Esp

    Diretor Desportivo: José Barros, Por

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  13. Caja Rural (Esp):

    61 - Manuel Cardoso, Por
    62 - Danail Petrov, Bul
    63 - Enzo Moyano, Arg
    64 - Yelko Gomez, Pan
    65 - Omar Fraile, Esp
    66 - Francisco Moreno, Esp
    67 - Ruben Fernandez, Esp
    68 - Karol Domagalski, Pol
    69 - Ramon Domene, Esp

    Diretor Desportivo: Eugenio Goikoetxea, Esp

    MTN-Qhubeka (Afs):

    71 - Gerald Ciolek, Ale
    72 - Ferekalsi Debesay, Eri
    73 - Johann Van Zyl, Afs
    74 -- Ignatas Konovalovas, Lit
    75 - Sérgio Pardilla, Esp
    76 - Martin Reimer, Ale
    77 - Dennis Van Niekerk, Afs
    78 - Jay Thomson, Afs
    79 - Jaco Venter, Afs

    Diretor Desportivo: Jens Zemke, Afs

    United Healthcare (EUA):

    81 - Marc de Maar, Aho
    82 - Robert Forster, Ale
    83 - Davide Frattini, Ita
    84 - Aldo Ilesic, Slo
    85 - Martyn Irvine, Irl
    86 - Jacob Keough, EUA
    87 - John Murphy, EUA
    88 - Danny Summerhill, EUA
    89 - Adrian Hegyvary, EUA

    Diretor Desportivo: Hendrik Redant, Bel

    Sojasun (Fra):

    91 - Maxime Daniel, Fra
    92 - Jimmy Engoulvent, Fra
    93 - Fabrice Jeandesboz, Fra
    94 - Rony Martias, Fra
    95 - Jean-Lou Paiani, Fra
    96 - Paul Poux, Fra
    97 - Fabien Schmidt, Fra
    98 - Yannick Talabardon, Fra
    99 - Etienne Tortelier, Fra

    Diretor Desportivo: Nicolas Guille, Fra

    IAM Cycling (Sui):

    101 - Marcel Aregger, Sui
    102 - Jonathan Fumeaux, Sui
    103 - Sébastien Hinault, Fra
    104 - Reto Hollenstein, Sui
    105 - Dominic Klemme, Ale
    106 - Alexandr Pliuschin, Mol
    107 - Aleksejs Saramotins, Let
    108 - Patrick Schelling, Sui
    109 - Marcel Wyss, Sui

    Diretor Desportivo: Marcello Albasini, Sui

    Rusvelo (Rus):

    111 - Alexander Serov, Rus
    112 - Sergey Klimov, Rus
    113 - Pavel Kochetkov, Rus
    114 - Leonid Krasnov, Rus
    115 - Igor Boev, Rus
    116 - Alexander Ribakov, Rus
    117 - Ilnur Zakarin, Rus
    118 - Artur Ershov, Rus
    119 - Sergey Pomoshnikov, Rus

    Diretor Desportivo: Nikolay Morozov, Rus

    Bretagne-Séché Environment (Fra):

    121 - Florian Guillou, Fra
    122 - Vegard Stake Laengen, Nor
    123 - Armindo Fonseca, Fra
    124 - Jean Bideau, Fra
    125 - Clement Koretzky, Fra
    126 - Eduardo Sepulveda, Arg
    127 - Renaud Dion, Fra
    128 - Erwann Corbel, Fra
    129 - Sebástien Duret, Fra

    Diretor Desportivo: Emmanuel Hubert, Fra

    Leopard-Trek (Lux):

    131 - Piero Baffi, Ita
    132 - Sean de Bie, Bel
    133 - Eugeni Alafaci, Ita
    134 - Jesus Ezquerra, Esp
    135 - Jan Hirt, Che
    136 - Oliver Hofstetter, Sui
    137 - Tom Thill, Lux
    138 - Fábio Silvestre, Por
    139 - Joel Zangele, Lux

    Diretor Desportivo: Adriano Baffi, Ita

    Ceramica Flaminia-Fondriest (Ita):

    141 - Amaro Antunes, Por
    142 - António Barbio, Por
    143 - David Gabburo, Ita
    144 - Alfredo Balloni, Ita
    145 - Andre Manfredi, Ita
    146 - Andrea Piechele, Ita
    147 - Filippo Baggio, Ita
    148 - Antonio Santoro, Ita
    149 - Matteo Fedi, Ita

    Diretor Desportivo: Simone Borgereshi, Ita

    Continental Astana Team (Caz)

    151 - Abdraimzhan Ishanov, Caz
    152 - Yevgeniy Nepomnyachshiy, Caz
    153 - Alexandr Shushemoin, Caz
    154 - Vladislav Gorbunov, Caz
    155 - Daniil Fominykh, Caz
    156 - Marco Benfatto, Ita
    157 - Nazar Jumabekov, Caz
    158 - Ilya Davidenok, Caz
    159 - Roman Semyonov, Caz

    Diretor Desportivo: Kairat Baigudinov, Caz

    Rijke-Shanks (Hol):

    161 - Adrian Palomares, Esp
    162 - Bas Stamsnijder, Hol
    163 - Ronan Van Zandbeek, Hol
    164 - Coen Vermeltfoort, Hol
    165 - Huub Duijn, Hol
    166 - Sjoerd Kouwenhoven, Hol
    167 - Dion Beukenboom, Hol
    168 - Kobus Hereijgers, Hol
    169 - Christoph Pfingsten, Ale

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  14. Rui temos o Nuno Bico na Volta........

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    Respostas
    1. Exato. Já com polémica e talvez com um processo disciplinar para o ciclista (que me parece o menos culpado) e à equipa. http://rr.sapo.pt/bolabranca_detalhe.aspx?fid=1370&did=117383

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