Eduard Prades venceu o Troféu Joaquim Agostinho ao impor-se à concorrência no Parque Eólico da Carvoeira, último teste à forma antes da Volta a Portugal que começa dentro de duas semanas e meia, já que a Volta ao Minho não se realizará. Foi também fim de semana de Campeonatos da Europa e temos Tiago Machado a liderar a classificação da montanha da Volta à Valónia.
Troféu Joaquim Agostinho
De cinco dias em 2010 a três em 2013, o Troféu Joaquim Agostinho é mais uma das provas históricas do ciclismo português que viu reduzida a sua duração. Por outro lado, é das que resiste e ainda bem. O ciclismo português precisa, Torres Vedras merece.
A passagem pelo alto do Montejunto e a chegada ao Parque Eólico da Carvoeira representava o último teste à forma dos ciclistas antes da Volta a Portugal e algum diretor desportivo deverá ter apanhado um susto quando viu as suas apostas para a Volta a passar tão mal.
Antes disso, Sérgio Ribeiro venceu a primeira etapa e Jon Larrinaga a segunda. Sérgio Ribeiro, aos sprint, foi pela terceira vez consecutiva vencedor no Vimeiro. Já o homem da Euskadi venceu da mesma forma que havia vencido uma etapa no francês Tour de Gironde, isolando, com uma magra vantagem sobre os seus adversários. No Tour de Gironde conseguiu vencer também a classificação geral, no Troféu Joaquim Agostinho não.
Eduard Prades foi o mais forte, batendo ao sprint (em subida) Edgar Pinto, Henrique Casimiro e Délio Fernández. Prades deu a vitória à OFM, também a vitória na classificação geral e será ele o líder da equipa na Volta à Portugal. Dos restantes com ambições para a geral Volta a Portugal, Hernâni Brôco foi 8º e Daniel Silva 15º, enquanto Hugo Sabido e Rui Sousa estiveram ausentes. A subida para o Parque Eólico da Carvoeira tem 3,2 quilómetros de extensão e menos de 6% de inclinação média. Quem quiser tirar daqui conclusões para a Volta a Portugal, que não se esqueça que a subida à Torre tem mais 25 quilómetros.
Além de ser 2º na geral, Edgar Pinto venceu a classificação por pontos e o seu colega Bruno Silva a montanha e as metas volantes. Kristian Haugaard (Leopard) venceu a juventude e a LA-Antarte coletivamente. Quatro classificações e um segundo lugar para a equipa de Paredes.
Além de Prades, também Henrique Casimiro (3º na geral), Bruno Pinto (5º) e João Pereira (6º) despertam curiosidade para a Volta a Portugal. São ciclistas diferentes nas características e na posição ocupada dentro das suas equipas, mas são ciclistas de qualidade.
Além de Prades, também Henrique Casimiro (3º na geral), Bruno Pinto (5º) e João Pereira (6º) despertam curiosidade para a Volta a Portugal. São ciclistas diferentes nas características e na posição ocupada dentro das suas equipas, mas são ciclistas de qualidade.
Campeonatos da Europa
Tivemos esta semana os Campeonatos da Europa juniores e sub-23, que não fugiram muito ao prespetivado. No contrarrelógio de juniores, 62º lugar de César Martingil e a não participação de João Silva por apendicite (surgem de um dia para o outro), nos sub-23 o 19º de Rafael Reis e o 57º de Rúben Guerreiro (1º ano sub-23).
Na prova em linha de juniores, David Ribeiro confirmou as expetativas aqui depositadas sobre ele ao ser 10º, apenas a quatro segundo do terceiro classificado. Temos ciclista! Rui Carvalho foi 70º, houve a tal ausência por apendicite e três desistências. Nos sub-23, o melhor foi Frederico Figueiredo em 28º e Nuno Bico foi 49º, numa prova em que terminaram apenas 60 ciclistas e houve quatro desistências de portugueses.
Curioso que as melhores prestações venham de estreantes. Porque nunca tinham sido chamados? Nos juniores aceita-se, porque são apenas dois anos e a seleção vai a poucas provas. Mas o escalão sub-23 é de quatro anos e com várias provas por temporada. Como os convocados são sempre os mesmos, desde os cadetes aos sub-23 e independentemente do perfil da prova, dão-se situações como estas.
Relativamente às quedas e furos, é habitual. São mais comuns as referências a quedas nas notas de imprensa da FPC do que no boletim médico das provas.
Curioso que as melhores prestações venham de estreantes. Porque nunca tinham sido chamados? Nos juniores aceita-se, porque são apenas dois anos e a seleção vai a poucas provas. Mas o escalão sub-23 é de quatro anos e com várias provas por temporada. Como os convocados são sempre os mesmos, desde os cadetes aos sub-23 e independentemente do perfil da prova, dão-se situações como estas.
Relativamente às quedas e furos, é habitual. São mais comuns as referências a quedas nas notas de imprensa da FPC do que no boletim médico das provas.
Tiago Machado na Valónia
Na Bélgica disputa-se a Volta à Valónia, prova 2.HC de cinco dias sempre muito disputada. Tiago Machado é o único português presente e lidera a classificação da montanha, depois de ter estado na fuga principal da primeira etapa, a mais acidentada. Faltam duas etapas e tem tudo para conquistar esta vitória. Na classificação geral é décimo.
Rui Costa 13º World Tour
Atualizado o Ranking World Tour após a Volta a França, Rui Costa é 13º classificado. Ocupa assim o mesmo lugar ocupado após o Tour 2012. Recorde-se que terminou a última temporada no 10º lugar.Esta semana
Há ciclismo para além do Tour. Teremos a Clásica San Sebastian no sábado e no mesmo dia começa a Volta à Polónia, que este ano se espera muito mais interessante. Começará em Itália e além da habitual chegada em rampa do penúltimo di, terá duas chegadas em alta montanha nos dois primeiros (em Itália) e um contrarrelógio de 37 quilómetros para finalizar. Ambas as provas terão uma boa lista de participantes e transmissão na Eurosport. Ninguém vai passar sem ciclismo até à Volta a Portugal.
E para quem gosta de ciclismo e do Carro Vassoura, também pode ir matando a fome na nossa página no Facebook, onde já ultrapassamos os 2000 mas ainda cabem muitos.
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